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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Rotatividade Financeira

Volume de transações digitais no mundo deve aumentar 80% até 2025, aponta pesquisa

Um estudo recente da Serasa Experian mostra que 87% dos brasileiros consideram as carteiras digitais seguras. Mais que a percepção global, de 72%.

Postado em 25 de agosto de 2022 por Alexandre Paes

O volume de transações digitais no mundo deve aumentar em mais de 80% até 2025, podendo chegar a quase 2 trilhões de transações por ano. Até o final de 2030, esse total deve quase triplicar, segundo uma pesquisa realizada pela PWC. Os dados demonstram que, catalisadas pela pandemia da Covid-19, as carteiras digitais estão ganhando cada vez mais espaço na rotina dos indivíduos ao redor do mundo. 

Isso é especialmente verdade nas populações mais jovens: segundo dados do Grupo Consumoteca, 60% dos jovens de 18 a 24 anos confiam nas carteiras digitais. Esse número sobe para 70% quando se olha para a classe A.

Um estudo recente da Serasa Experian mostra que 87% dos brasileiros consideram as carteiras digitais seguras. Mais que a percepção global, de 72%.  Apesar disso, o nível de aceitação desses produtos só cresce, observando o surgimento da “bancarização” de tudo no país, com a perda de relevância dos bancos como destino final do dinheiro das pessoas. 

Carteiras digitais são dispositivos eletrônicos que permitem com que você faça transações eletrônicas. É uma espécie de versão digital de sua conta bancária e cartões, acessíveis por meio de celulares, tablets e computadores. Esse conceito de aplicativo já é tendência em países como a China, Coreia do Sul e Indonésia. Eles centralizam a maior parte das atividades online de seus usuários. 

Para sedimentar suas raízes aqui no Brasil, Roberto Kanter, professor da FGV e especialista em transformação digital dos meios de pagamentos, acredita que o caminho está na formação de parcerias entre as empresas brasileiras. 

Para o professor, é preciso investir na tecnologia desse “SuperApp”, visando criar mais amplitude e fornecer mais serviços à população.  “O futuro do SuperApp não passa pela verticalização, ele obrigatoriamente passa pela coparticipação. Sem isso, não há esse SuperApp”, afirmou.

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