Sósias podem ter DNA parecidos, segundo estudo
Embora a amostragem seja pequena, os resultados são considerados “incríveis”, nas palavras dos pesquisadores.
Um estudo recente descobriu que humanos muito parecidos podem compartilhar muito mais coisas do que apenas a aparência. Foi com base na pesquisa de Brunelle, iniciada em 1999, que os cientistas encontraram os sósias, coletando DNA via saliva e entregando questionários aos participantes. Os resultados são considerados incríveis.
Como foi feito o estudo?
Para determinar o quanto se pareciam, 3 algoritmos de reconhecimento facial foram utilizados durante o processo do estudo. Eles avaliaram o quanto as aparências coincidiam em 32 pares de pessoas. Metade delas foi considerada “doppelgänger” (termo literário alemão para um sósia ou duplo não-biologicamente relacionado) por todos os algoritmos, e, com análise genética, foram encontrados 9 pares ultrassimiliares.
Estes ‘quase gêmeos’ possuem 19.277 variações genéticas comuns em 3.370 genes, praticamente todos eles ligados a traços corporais e faciais. No entanto, os questionários mostraram conexões muito maiores entre os indivíduos. Hábitos tabagistas, peso, nível de escolarização e hábitos rotineiros também eram parecidos nos pares fisicamente próximos.
Embora a amostragem seja pequena, os resultados são considerados “incríveis”, nas palavras dos pesquisadores. Além de demonstrar o quanto os genes podem determinar em questão de características faciais, o estudo também sugere que outros traços corporais e de personalidade também podem ser definidos antecipadamente, questionando o que é herdado e o que é adquirido ao longo da vida.