Uma operação da Polícia Civil cumpre 22 mandados de prisão, nesta terça-feira (30), contra suspeitos de participar do ‘golpe do pix’. Os suspeitos atuavam em quatro cidades goianas e aplicaram golpes de até R$135 mil em todo o país.

A vitima que teve o maior prejuízo repassou um valor de R$115 mil para os golpistas. Foram cinco transações para duas pessoas diferentes, que depois pulverizaram o dinheiro para mais criminosos. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia.

Confira os valores de cada transação:

• R$ 37,5 mil
• R$ 22,9 mil
• R$ 38,9 mil
• R$ 8,9 mil
• R$ 7 mil

O delegado relatou que o grupo entrou em contato por Whatsapp se passando pelo filho dela, dizendo que estava com um novo número e tendo problemas para fazer PIX. O alto valor era para fazer pagamentos relativos a uma surpresa que seria feita a um parente.

Como funciona o golpe?

A Polícia Civil explicou que o grupo criava um novo número de celular para falar com amigos e parentes da vítima, dizendo que mudou de número, com a foto verdadeira da pessoa, para ganhar confiança da vítima.

Assim, os golpistas começavam a alegar que estavam com problemas para fazer transferências por PIX para pagar contas ou pessoas e pediam ajuda nessas transações, prometendo pagar depois. Mas quando a vítima percebia o golpe, já era tarde.

A Polícia Civil explicou que o grupo criava um novo número de celular para falar com amigos e parentes da vítima, dizendo que mudou de número. Para ganhar confiança de um amigo ou parente, o grupo usava a mesma foto que a pessoa usa no perfil do aplicativo.

A Polícia Civil cumpre mandados de prisão e também de busca em apreensão em Goiânia, Senador Canedo, Bonfinópolis e Goianira. Até as 9h, foram presos seis homens e duas mulheres.