Muita música boa, da MPB ao Rock, passando pelo Hip Hop. Assim foi o terceiro dia de Canto da Primavera na cidade histórica de Pirenópolis. O festival segue até domingo (4) com 25 atrações regionais e uma nacional: o cantor porto-alegrense, Vítor Kley, e ainda, oficinas com renomados mestres da música. Além dos shows e oficinas, a novidade do ano é o Estúdio Primavera.

Quem abriu a noite no Cine Pirineus foram o contrabaixista e compositor Bruno Rejan e o Sexteto. O espetáculo passeou pelas composições de Jacob do Bandolim, uma das grandes referências da música brasileira que reuniu mais de 100 obras gravadas no seu acervo. “É sempre uma alegria, uma adrenalina subir ao palco do Canto da Primavera. Eu sempre fico empolgado para trazer um trabalho interessante e especial para a galera que vem assistir”, ressaltou Rejan.

Logo depois quem deu o tom foi cantora e atriz Débora di Sá. O espetáculo apresentado pela artista contou, por meio de texto e música, a história de Maria Grampinho, uma moradora da cidade de Goiás, que andava com uma trouxa sobre a cabeça e catava grampos e objetos pelas ruas da cidade. “Um momento único depois de dois anos parados por conta da pandemia. É muita emoção”, relata a atriz.

No palco Prainha, a noite começou com muito rock. A banda Distoppia apresentou o show ‘Hiato’, um sinônimo para a pausa e ruptura, que são características marcantes das estruturas musicais que compõem o álbum de estréia da banda. No repertório uma mistura de elementos do Reggae e do baião, que influenciam no DNA único do grupo. “Valorizamos bastante o som autoral e o Canto da Primavera é um espaço para mostrar essa arte”, disse o vocalista da banda Mateus Damasceno.

Fechando a noite subiu ao palco da Prainha o grupo CL A Posse. Formado em 2002 em Aparecida de Goiânia, o grupo percorreu uma caminhada que tem como foco levar mensagens de união, paz, alegria e força de vontade. “É um prazer cantar em Pirenópolis. Sempre viemos como turista, agora vir como artista é um sonho realizado”, revelou o cantor Jota da CL.