35 anos: Como foi o inferno vivido em Goiânia com o Césio-137
À época, quem tivera contato com a substância azul foi submetido a uma série de restrições.
No dia 13 de setembro de 1987, Goiânia começava a viver um verdadeiro inferno. A cidade se tornou epicentro do maior acidente radioativo do mundo quando um cápsula contendo Césio 137 foi rompida e se espalhou por ferros-velhos, residências e, não literalmente, pelo noticiário mundial.
À época, quem tivera contato com a substância azul foi submetido a uma série de restrições, sobretudo de liberdade e banhos mornos com sabão neutro; uso de ácido acético para tornar a substância radioativa solúvel e facilitar sua remoção; aplicação de dióxido de titânio associado à lanolina, em locais onde havia maior quantidade de material radioativo.
Moradores da região central teve que passar por sessões de banhos nas mãos e planta dos pés; uso de métodos abrasivos para descontaminação de pele, (pedra-pomes, buchas de nylon, etc.), aplicação de resinas de trocas iônicas que eram colocadas em luvas e botas plásticas para descontaminação de mãos e pés.
O noticiário se virou para Goiânia, onde o foco da contaminação preocupou o mundo 35 anos atrás.