PF prende suspeito de se passar por delegado e cumpre mandados contra grupo por divulgar pornografia infantil
Segundo os policiais, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens
Um suspeito de se passar por delegado foi preso durante uma operação da Polícia Federal, nesta terça-feira (11/10). A ação também cumpriu mandados de busca e apreensão contra um grupo por armazenar e divulgar imagens de exploração sexual infantil em Goiás e Mato Grosso.
Segundo os policiais, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens. Ainda de acordo com a PF, o investigado foi preso em Mineiros, no sudoeste do estado.
O homem foi preso de forma preventiva por armazenar e divulgar pornografia infantil, e em flagrante, por se passar por delegado ambiental federal. Com o suspeito, foram aprendidos vários “uniformes” e documentos falsos.
A operação, com nome de Falso Álibi, reúne cerca de 13 policiais que cumprem também três mandados de busca e apreensão em Cuiabá.
Casos de pedofilia
Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pedofilia no âmbito digital corresponde à produção, publicação, venda, aquisição, troca, armazenamento de pornografia infantil por meio de páginas da web, e-mail, salas de bate-papo ou qualquer outro meio.
Segundo a PF, os investigados podem ser enquadrados nos crimes de distribuição e armazenamento de material contendo pornografia infantil. Somadas, as penas podem atingir 10 anos de reclusão.
O preso deve responder pelo crime de uso de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública, com pena de prisão de 2 a 6 anos e multa.