A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nesta quinta-feira (20/10) um novo crescimento na Intenção de Consumo das Famílias (ICF), relativo ao mês de outubro. Segundo a nova pesquisa, a expectativa de consumo cresceu 2,1% quando comparada ao mês anterior.

Essa foi a nona alta consecutiva do indicador e, segundo a CNC, pode ser explicada por fatores como a deflação dos últimos meses, o crescimento do emprego formal, as transferências de renda e as contratações de crédito.

Entre os sete componentes da ICF, as maiores altas foram apresentadas pelo nível de consumo atual (4,1%) e a perspectiva de consumo (2,5%).

Os demais componentes também tiveram crescimento: momento para a compra de bens duráveis (2,1%), renda atual (2,1%), acesso ao crédito (1,9%), emprego atual (1,5%) e perspectiva profissional (1,2%).

Apesar do resultado positivo, a escala da ICF ainda é baixa. O índice atingiu 87 pontos em uma escala de 0 a 200.

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Crescimento no último ano

Na comparação com outubro de 2021, o crescimento chegou a 18,9%, com destaques para renda atual (28,2%), perspectiva profissional (25,3%), emprego atual (25,1%) e nível de consumo atual (22,3%).

A intenção de consumo cresceu mais nas famílias com renda mais baixa (até dez salários mínimos): 2,2% na comparação com setembro e 20,4% em relação a outubro do ano passado. Entre quem ganha mais de dez salários mínimos, os crescimentos foram de 1,7% e 13,7%, respectivamente.

Com informações da Agência Brasil