Jade Picon é processada após suposto golpe no valor de R$ 500 mil
A informação foi anunciada pelo colunista Leo Dias que teve acesso aos documentos e relatou sobre a briga judicial
A influencer digital Jade Picon está sendo processada por um suposto golpe no valor de R$500 mil. O autor da ação judicial é o estilista Felipe Dutra, ex-sócio da empresa Jade 2. A informação foi anunciada pelo colunista Leo Dias que teve acesso aos documentos e relatou sobre a briga judicial.
Segundo o jornalista, Felipe e sua defesa alegam que a ex-BBB não pagou pelas peças que foram desenhadas e produzidas por ele enquanto ainda trabalhava para a marca. O episódio ocorreu em 2021, na ocasião, o estilista fez uma parceria de coleção de roupas com a sua empresa, Mean It, juntamente com Jade Picon.
O acordo entre ambos era de Dutra produzir todas as roupas, enquanto os custos dos materiais seriam todos pagos pela empresa Jade 2. A jovem vendia as peças de roupa e mantinha 30% dos lucros. No entanto, em junho deste ano, o profissional soube por outras pessoas que havia sido demitido por Picon e não iria continuar mais a parceria.
O empresário aponta que a celebridade não retirou as roupas produzidas por ele do estoque e ainda recusou a pagar os custos do trabalho de produção. Diante esse fator, Felipe está apurando os lucros da marca para verificar quanto a empresa recebeu com as venda dos estoques durante a parceria. De acordo com o advogado de defesa do estilista, o valor aproximado é de R$ 2 milhões. Dividindo, Felipe teria que receber R$ 500 mil, contudo, ele não foi pago.
O processo segue sendo avaliado pelo juiz da 2ª Vara Empresarial do Foro Central SP/SP. Em resposta, a defesa da influencer relatou que somente irá se pronunciar perante a justiça.
“Pelas questões jurídicas e, sobretudo, respeitando informações sigilosas, o que, ao que tudo indica, foi lamentavelmente violado pelo outro lado, nos limitamos em dizer que o imbróglio contratual deu impulso, de nossa parte, e até o presente momento, às ações judiciais nº 1011885-92.2022.8.26.0011 e nº 1010934-98.2022.8.26.0011, das quais, por serem públicas, podem ser extraídos os elementos que V. Sa. busca para formar sua convicção sobre os fatos e, com base empírica, ter substrato idôneo para publicar o caso em exame. Por fim, ressalto que nossas manifestações serão dirigidas aos processos judiciais, destacando que, não obstante as em trâmite, serão ajuizadas novas ações para que o Poder Judiciário resguarde os direitos de nossa cliente”, declarou.