Alego e Câmara terão quarta-feira marcada por protestos
Na Alego, discussão passa pela taxação do agronegócio. Já na Câmara, assunto da vez é a mudança do nome da Av. Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende
Segmentos distintos devem ocupar as intermediações da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta quarta-feira (16/11) para se posicionarem contra projetos em tramitação nas Casas de Lei.
Na Alego, a briga será pela derrubada do projeto que prevê a taxação do agronegócio. Isso porque o governador Ronaldo Caiado (UB) enviou para apreciação dos deputados, na manhã da última quinta-feira (16/11) o projeto de lei que cria uma espécie de “contribuição agropecuária” em Goiás.
Na prática, o texto acarretará na taxação de produtos ligados ao setor. O dinheiro arrecadado será destinado a um fundo de investimento em infraestrutura. O assunto, que conforme mostrado pela reportagem do O HOJE, já movimentava os corredores da Alego, foi potencializado a partir da chegada formal da matéria ao Parlamento na última semana.
O governador justifica que o dinheiro sairá do agro e voltará para o agro em forma de rodovia. Categoria, no entanto, encara com desconfiança. A mobilização nos arredores da Alego tende a ser realizada em forma de “tratoraço”. O movimento é encabeçado pelo deputado oposicionista, Paulo Trabalho (PL).
Na Câmara, por sua vez, o assunto da vez é a briga dos empresários contra a mudança do nome da Avenida Castelo Branco. Donos das lojas já falam em se mudar da avenida ou reduzir suas instalações com a perda do nome referência e movimento de negócios. “A cidade perde muita renda, empregos e arrecadação”, argumentam.
Eles defendem também que existem outras formas de prestar homenagem ao ex-governador de Goiás e ex-prefeito da Capital, Iris Rezende. “Alguns projetos não causam transtornos a terceiros e prestam uma homenagem muito maior do que essa”, argumenta um dos representantes. O projeto é de autoria do vereador Clécio Alves que, pela segunda vez, tenta aprovar o texto.