Empresários são presos suspeitos de sonegarem impostos em venda de carros de luxo, em Goiânia
A investigação informa que diversos automóveis custavam mais de R$ 1 milhão e alguns chegaram a R$ 5 milhões
Um casal de empresários, de 32 e 28 anos, foi preso pela Polícia Civil suspeito de sonegar impostos em vendas de carros de luxo, em Goiânia. Segundo o delegado Marcelo Aires, os dois ostentavam uma vida luxuosa e tinham uma loja de revenda de veículos de alto padrão.
A investigação informa que diversos automóveis custavam mais de R$ 1 milhão e alguns chegaram a R$ 5 milhões. A polícia afirma que os suspeitos ficaram em silêncio durante a prisão.
O homem e a mulher não tiveram a identidade revelada. A operação foi deflagrada nesta terça-feira (22) pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), em conjunto com a Secretaria da Economia.
Leia também: Homem é preso suspeito de golpear mulher com facão após crise de ciúmes, em Nova Crixás
De acordo com a PC, o setor de inteligência da secretaria iniciou o levantamento que, logo, identificou o grupo empresarial familiar. O delegado contou ao G1 que, os dois usavam parentes e empregados da empresa para transferir os carros aos seus nomes.
Em seguida, ambos vendiam como pessoas físicas para se protegerem da fiscalização do Fisco. Conforme a polícia, o esquema envolvia também contadores e “laranjas” para vender os veículos importados.
Leia também: Mulher morre após cair em córrego durante chuva em Goiânia
Apreensão
Além das prisões, foram cumpridos também, mais 13 mandados de busca e apreensão. A polícia apreendeu, ainda, celulares, computadores e documentos que comprovaram o crime.
A PC divulgou que o grupo não recolhia o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) da venda de carros e nem o Imposto Sobre Serviços (ISS) sobre a comercialização na modalidade consignação.
Já secretaria levantou que, só a título de ICMS, os valores sonegados podem superar R$ 8 milhões. Caso o casal seja condenado, eles podem responder por organização criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal. A pena pode chegar a 10 anos.