Justiça nega pedido de soltura para anestesista preso por estuprar mulher durante parto
A Justiça do Rio de Janeiro negou um habeas corpus ao anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em julho. A decisão que negou liberdade ao acusado da última quinta-feira (17) é do […]
A Justiça do Rio de Janeiro negou um habeas corpus ao anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em julho.
A decisão que negou liberdade ao acusado da última quinta-feira (17) é do desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.. O processo tramita em segredo de justiça.
O Tribunal já havia negado, no dia 1º deste mês, pedido de liberdade para o réu.
O registro do crime foi feito pelo celular de uma das profissionais que acompanhavam a cesárea. O aparelho ficou escondido na parte interna de um armário dentro do centro cirúrgico. Quintella foi preso em flagrante no dia 10 de julho e sua prisão foi convertida em preventiva após passar por audiência de custódia.
A primeira audiência sobre o caso está marcada para o dia 12 de dezembro na Comarca de São João de Meriti.
Relembre o caso
Segundo investigadores que apuram o caso, Quintella abusou da vítima enquanto ela estava dopada e passava por um parto cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart em São João de Meriti, Rio de Janeiro. A prisão ocorreu após funcionários da unidade de saúde filmarem o médico colocando o pênis na boca da paciente enquanto participava do parto dela.
A equipe desconfiava do comportamento do anestesista e estranhava, por exemplo, a quantidade de sedativo aplicado em mulheres grávidas. Funcionárias do hospital trocaram a sala de parto para conseguir filmar o flagrante. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.