Bolsonaristas radicais depredaram veículos em Brasília na noite de segunda-feira (12), data da diplomação de Lula (PT) e Alckmin (PSB). Os vândalos tentaram invadir a sede da Polícia Federal e danificaram carros em ônibus, tendo os atos registrados nos arredores do prédio da corporação, no centro.

Vale citar, indígenas começaram os protestos após a prisão do cacique xavante José Acácio Serere, que teria praticado condutas ilícitas em atos antidemocráticos contra o resultado das urnas na capital federal – em vídeo de 30 de novembro o cacique hostiliza ministros e faz ameaças. O processo segue em sigilo e o indígena já pediu pelo fim dos atos, após ser detido.

Ainda sobre as manifestações que se estenderam pela área central, os bombeiros informaram que, pelo menos, 8 veículos foram incendiados. A Polícia Militar do DF precisou cercar o hotel onde Lula estava hospedado, em Brasília.

Pelo Twitter, políticos se manifestaram. O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) classificou como “absurdos os atos de vandalismo” de “uma minoria raivosa”. “A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou.”

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino reforçou que a segurança de Lula “está garantida” e que os envolvidos serão responsabilizados.

Durante a noite, soldados do batalhão da PM utilizaram bombas de lacrimogêneo para contar os atos.

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