O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, está sendo investigado pela Polícia Civil (PCSP) de São Paulo após supostamente ter recebido repasses que somam R$ 1,5 milhão. Segundo informações do portal Metrópoles, os investigados disseram à autoridade policial que o dinheiro se refere à venda de um terreno.

O valor teria sido repassado pela Puxe Comunicação, empresa que já foi alvo de inquéritos por contratos firmados com as prefeituras de Santos (SP) e Santana de Parnaíba (SP). A movimentação de valores foi considerada suspeita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e inclui repasses de R$ 50 mil da Puxe para Valdemar Costa Neto entre março de 2018 e fevereiro de 2019.

Em comunicado, a Coaf apontou que “aparentemente, não há vínculo entre a empresa analisada e Valdemar”. Para justificar os repasses, os responsáveis pela empresa apresentaram à PCSP um contrato de compra e venda assinado em janeiro de 2017 de um terreno em Guararema (SP).

O documento cita a cessão dos direitos de mineração no lote, com área de 80 hectares. Porém, desde a suposta compra, o terreno se manteve intacto, sem exploração agropecuária ou de mineração.

O inquérito ainda está em andamento em São Paulo. Procurada, a assessoria de Valdemar Costa Neto afirmou que o dinheiro se refere à venda do imóvel e que “rigorosamente toda a operação foi feita dentro da lei”.

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