Interventor nomeado por Lula, Ricardo Cappelli já organizou palestra de Fidel Castro em congresso da Une
Cappelli é atualmente secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, considerado o braço-direito do ministro Flávio Dino
Após a invasão aos Três Poderes por bolsonaristas radicais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu nomear Ricardo Cappelli como interventor federal em Brasília. A ação afeta a gestão sobre a Segurança Pública do DF.
Cappelli é atualmente secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, considerado o braço-direito do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele é jornalista e já foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) de 1997 a 1999. Durante o período à frente da organização, Cappelli foi responsável pela participação do ditador cubano Fidel Castro no 46º Congresso da UNE, em Belo Horizonte.
No último mandato de Dino como governador, Capelli respondia pela Comunicação do governo estadual. No primeiro, chefiou o gabinete de representação do Maranhão em Brasília.
O interventor é pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No governo Dilma Rousseff, Cappelli trabalhou como secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. Trabalhou em cargos de confiança no governo do Rio de Janeiro e foi secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social em Nova Iguaçu (RJ).
Invasões
Na tarde de domingo (8/1) um grupo com centenas de bolsonaristas conseguiu invadir o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Os manifestantes depredaram também algumas partes do Congresso Nacional.
Armados com pedaços de paus e pedras, os bolsonaristas não tiveram muita dificuldade para invadir a Praça dos Três Poderes, na capital federal. Policiais militares tentaram conter a invasão com spray de pimenta, porém, eles conseguiram invadir os prédios dos três poderes da República.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, monitora a situação e ligou para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), cobrando reforço de segurança.
Apoiadores de Bolsonaro estão acampados há semanas em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, em mobilização contra o resultado das eleições de outubro.
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