O Governo Lula derrubou nesta quarta-feira (11/1) o primeiro decreto de sigilo de 100 anos imposto durante a gestão de Jair Bolsonaro. A revisão é relativa à lista de pessoas que visitaram a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro no Palácio do Alvorada, em pedido de informação feito pelo jornal Estado de São PAulo.

A lista contém 565 registros de entrada na residência oficial e abrange o período de dezembro de 2021 a dezembro de 2022. Entre os visitantes estão uma cabeleireira, pastor e “personal stlyist”. Seus registros aparecem no controle da porta principal e a de serviço do Alvorada.

A informação sobre quem foi visitar a então primeira-dama havia sido requerida durante o governo Bolsonaro com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). Na época, o pedido foi negado sob alegação de que era um dado pessoal protegido por 100 anos.

A quebra de sigilos foi uma das promessas de campanha do presidente Lula (PT), que afirmava a necessidade de “abrir a caixa preta” de Bolsonaro. Após tomar posse, Lula delegou à Controladoria Geral da União a tarefa de avaliar quais decretos poderiam ser revogados.

A lista de visitantes de Michelle foi liberada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) antes mesmo de CGU concluir trabalho de revisão.

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