O Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Da República (Secom), Paulo Pimenta cedeu uma declaração nesta quarta-feira (11/1) na qual reafirmou o compromisso do Governo Federal com a liberdade de expressão e a garantia do exercício profissional dos jornalistas.

Ele mencionou os ataques que a imprensa está sofrendo nos últimos anos, mas em especial no último dia 8 de janeiro , dia marcado por atos antidemocráticos em Brasília.

“No Brasil, inúmeros profissionais de imprensa têm sido agredidos, têm sido ofendidos, têm sofrido a violência e ódio, quando na realidade estão simplesmente exercendo a sua profissão. Isso não pode ser naturalizado. Especialmente, nesse último período, tem se multiplicado o caso de profissionais que, pelo uso da força e da violência, têm sido impedidos de exercerem a sua atividade”, declarou em vídeo.

Um dia após os atos terroristas, o ministro recebeu representantes da imprensa e de entidades de jornalismo para discutir sobre a violência culminada contra profissionais de comunicação no Brasil.

“Entrei em contato com o delegado-chefe da Polícia Civil de Brasília, e pedi que todos os casos de violência contra jornalistas tenham um tratamento diferenciado. Que seja designado um delegado , para que esses inquéritos andem com serenidade, que os agressores sejam identificados e respondam criminalmente pela forma violenta que tem agido”, disse.

Brasil registrou aumento de 69,2% em casos de violência contra jornalistas em 2022

Nos primeiros sete meses de 2022 foram registradas 66 agressões graves, como episódios de violência física, destruição de equipamentos, ameaças e assassinatos segundo dados da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Se comparado com os primeiros meses de 2021, o crescimento foi de 69,2% com 39 casos. Ainda de acordo com a Abraji entre janeiro a julho de 2022 foram identificados 291 alertas totais de violações da liberdade de imprensa.

A Abraji também realiza desde 2021 o monitoramento de violência de gênero contra jornalistas. O projeto na proteção de mulheres ou LGBTQIA+ que sofra retaliação devido ao sexo.

“A garantia da liberdade de expressão é uma garantia fundamental da democracia e a SECOM vai ser parceira e vigilante para que, no Brasil, todos os profissionais possam trabalhar com segurança e com liberdade”, concluiu o ministro Paulo Pimenta.

Assista ao vídeo completo com a declaração do ministro da Secom, Paulo Pimenta