Bolsonaro declara apoio a Marinho na disputa pela presidência do Senado
“Pelo reequilíbrio entre os poderes”, disse o ex-presidente em jantar de confraternização do PL
Durante videochamada de jantar de confraternização do PL, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou apoio à candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado. O encontro ocorreu na noite de segunda-feira (30) e contou com ex-ministros, senadores e deputados eleitos.
Em sua fala, o ex-presidente pediu voto ao ex-ministro “pelo reequilíbrio entre os Poderes”. Marinho, eleito em 2022, assume o mandato nesta quarta-feira (1º) e disputa a presidência do Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que busca a reeleição. Há alguns dias, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também disse que mantinha a candidatura.
No momento, Pacheco é o favorito. Entre os goianos, ele tem dois votos. Os senadores Jorge Kajuru (PSB) e Vanderlan Cardoso (PSD) estarão com o mineiro.
“Por estar em seu primeiro mandato como presidente, Rodrigo Pacheco tem a prerrogativa de ir para a reeleição. Caso decida participar da disputa, o PSD deve apoiar sua candidatura por unanimidade, e votarei junto com o partido”, declarou Vanderlan, recentemente, ao Jornal.
Kajuru, por sua vez, assumiu o compromisso de votar em Rodrigo Pacheco há meses. Mais do que isso, ele é o coordenador da campanha do mineiro para a presidência do Senado. Desta forma, ele deixa claro que, apesar da amizade por Girão – que é do mesmo partido –, ele estará com o atual presidente.
“O Girão é meu irmão. Sou amigo do seio da família. Mas tenho palavra e dei minha palavra há 2 meses e meio para o Pacheco e ele me escolheu para ser o coordenador da campanha”, disse e emendou: “Então, como é que eu faço? Estou coordenando a campanha. Dei minha palavra. Como vou mudar para o Girão? Quero que seja feliz, mas voto não tem jeito.”
O Hoje não tem conseguido contato com Wilder Morais (PL). Ele foi eleito no ano passado e assumirá em fevereiro, podendo votar no candidato à presidência. Pela proximidade com Bolsonaro, ele deverá ir em Marinho, ex-ministro, para o comando do Senado.