Terminou a Legislatura de 2019/2023 nesta quarta-feira (1º) e oito deputados federais goianos eleitos em 2018 não retornarão ao cargo. São eles: Vitor Hugo (PL), João Campos (Republicanos), Delegado Waldir (União Brasil), Zé Mário (MDB), Lucas Vergílio (SD), Francisco Jr. (PSD), Alcides Rodrigues (Patriota) e Elias Vaz (PSB).

Destes, três disputaram outros mandatos e um não entrou na disputa. Delegado Waldir e João Campos tentaram uma vaga no Senado. Vitor Hugo, por sua vez, concorreu ao governo com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Zé Mário transferiu suas bases para a deputada federal que assume nesta quarta, Marussa Boldrin (MDB), e preferiu focar seus esforços na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os demais tentaram a reeleição, mas não tiveram sucesso. Francisco Jr. conseguiu a suplência de Ismael Alexandrino. Já os outros nomes, os partidos não fizeram cadeiras por Goiás. Elias Vaz, contudo, estará no governo federal. Ele assume a secretaria de Assuntos Legislativos a convite de Flávio Dino, ministro da Justiça.

Elias foi um dos deputados que se destacou pela oposição ao governo federal. Entre outras coisas, ele denunciou a compra de milhares de unidades de Viagra pelas Forças Armadas (e milhões de reais em próteses penianas), os altos gastos no cartão corporativo de Bolsonaro (PL), além de fazer diversas convocações para explicações na Câmara Federal por parte de membros do alto escalão da atua gestão.

“Aceito com prazer o cargo de secretário da Secretaria de Assuntos Legislativos indicado pelo companheiro Flávio Dino, nosso ministro da Justiça e Segurança Pública. Reafirmo o meu compromisso com os brasileiros e com o governo Lula. Nossa luta é pela reconstrução do Brasil”, escreveu no Twitter à época.