Preso ex-presidente da CDL de Rio Verde em meio as investigações sobre atos golpistas
A prisão ocorreu em meio a quarta fase da operação Lesa Pátria, que apura atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro
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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (3/2) o empresário Lucimário Benedito Camargo, conhecido como Mário Furacão e que presidiu a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde.
A prisão ocorreu em meio a quarta fase da operação Lesa Pátria, que apura atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro e que culminaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.
Márcio Furacão se gravou dentro do Palácio do Planalto durante a invasão, momentos em que registrou a explosão de bombas de efeito moral ao fundo.
“Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista”, declarou Lucimário.
Lucimário renunciou a presidência da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde. Segundo a entidade, ele não faz mais parte da entidade.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/d/B/B62GLwQvaCPnSFw99oPw/lucimario.jpg)
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Operação
A quarta fase da Operação Lesa Pátria visa continuar a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram atos golpistas, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano.
Três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Goiás, Rondônia, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e no Distrito Federal.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou, em nota, a Polícia Federal.