O número de pessoas mortas na Turquia e Síria após dois terremotos ultrapassou de 11 mil. Devido a tragédia, o presidente turco, Tayyip Erdogan, decretou, nesta terça-feira (7/2), estado de emergência em dez províncias devastadas. O desastre natural deixou um rastro de destruição em uma ampla área do sul da Turquia e no norte da vizinha Síria.

Um dia após os terremotos, as equipes de resgate lutavam para retirar as pessoas dos escombros dos prédios desabados, sob condições difíceis e frio intenso do inverno. Um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) disse temer que milhares de crianças possam ter morrido.

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Segundo contagem oficial, o terremoto que ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) foi o maior em 80 anos na Turquia e na Síria. O tremor de magnitude 7,8 durou um minuto e meio e devastou a região central e foi seguido de mais de 70 réplicas até esta quarta-feira (8). Com efeito, foram derrubados milhares de edifícios, incluindo hospitais, escolas e prédios de apartamentos.

As autoridades turcas dizem que cerca de 13,5 milhões de pessoas foram afetadas em uma área de aproximadamente 450 quilômetros (km) de Adana, no oeste, a Diyarbakir, no leste, e 300 km de Malatya, no norte, até Hatay, no sul.

As autoridades sírias relataram mortes no extremo sul de Hama, a cerca de 250 km do epicentro do tremor.

“Agora é uma corrida contra o tempo”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra. “A cada minuto, a cada hora que passa, as chances de encontrar sobreviventes diminuem.”