A Disney anunciou nesta quarta-feira (8), que planeja cortar 7.000 funcionários de sua força de trabalho global, a fim de reduzir custos e simplificar as operações da empresa em um período de turbulência. A empresa tinha cerca de 220.000 funcionários no mês de outubro, dos quais aproximadamente 166.000 estavam empregados nos Estados Unidos. Um corte de 7.000 empregos representa cerca de 3% de sua força de trabalho global.

O CEO Bob Iger, que voltou a liderar a empresa em novembro do ano passado, disse à imprensa americana, que “embora isso seja necessário para enfrentar os desafios de hoje”, ele não toma essa decisão levianamente. “Reconheço a dedicação de nossos funcionários em todo o mundo e estou ciente do impacto pessoal dessas mudanças”. 

Segundo Iger, essa é uma das medidas para recompensar os acionistas, enquanto os funcionários da Disney são impactados com o corte de empregos. “Agora que os impactos da pandemia em nossos negócios ficaram para trás, pretendemos pedir ao conselho que aprove o restabelecimento de um dividendo até o final do ano civil”.

Com o corte, o CEO acredita que a empresa economize cerca de  US$ 5,5 bilhões em custos, sendo US$ 2,5 bilhões referente a economias anuais em operações “sem conteúdo”. Ele afirma ainda que 50% da economia de custos viria de despesas com o marketing, 30% da economia de mão de obra e 20% da economia de custos viria de menos gastos com compras e demais despesas.

“Como a Disney é um grande anunciante, uma redução de US$ 1 bilhão nos gastos anuais com marketing indica mais dificuldades futuras para outras mídias, bem como para empresas de tecnologia”, finaliza.

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