Seca: Goiás enfrenta crise hídrica com 20 municípios em estado de emergência
Mesmo com chuvas em algumas partes dos municípios, os danos causados pela seca preocupam, afirma o levantamento feito pela Associação Goiana de Municípios (AGM)
Vinte cidades de Goiás decretaram situação de calamidade pública por conta do baixo volume de chuvas e altas temperaturas nos últimos meses, conforme levantamento da Associação Goiana de Municípios (AGM). A falta de chuva afetou a produção de diversas lavouras ao redor de todo o Estado.
A cidade de Iporá está entre as muitas que decretaram situação de calamidade pública de 90 dias em dezembro. O documento afirma que a seca causa danos ambientais e prejuízos econômicos irreversíveis. Mesmo com chuvas em algumas partes dos municípios, os danos causados pela seca ainda preocupam a população.
A advogada especializada em agronegócio, Patrícia Rodrigues, em entrevista à TV Anhanguera, salienta que esses decretos podem ajudar o produtor rural na hora de negociar dívidas em instituições financeiras.
“O pecuarista, produtor rural, todo setor do ‘agro’ que possui dívidas, a gente orienta buscar um especialista em direito do agronegócio para acompanhar ele em instituições financeiras, principalmente antes do vencimento da dívida”, explica Patrícia.
Veja a lista de municípios em situação de emergência ou calamidade pública:
- Amorinópolis
- Arenópolis
- Acreúna
- Baliza
- Bom Jardim de Goiás
- Caiapônia
- Diorama
- Iporá (decretou situação de calamidade pública)
- Israelândia
- Ivolândia
- Jaupaci
- Montes Claros de Goiás
- Moiporá
- Mozarlândia
- Nova Crixás
- Palestina de Goiás
- Paraúna
- Piranhas
- Porangatu
- Santa Helena de Goiás
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