PSB pressiona por permanência de nomes no Ministério da Justiça
PSB quer manter Tadeu Alencar, Elias Vaz e Augusto Botelho na pasta, mas Lula deu carta branca a Lewandowski para escolher a equipe
O PSB pressiona o governo federal para manter três nomes da legenda no Ministério da Justiça: Tadeu Alencar (Segurança Pública), Elias Vaz (Assuntos Legislativos) e Augusto Botelho (Justiça). A iniciativa está sendo encabeçada pela bancada do partido na Câmara dos Deputados.
A defesa dos nomes do PSB é ainda por um reconhecimento público sobre a atuação de Ricardo Cappelli no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Braço direito de Flávio Dino e número 2 do ministério, Cappelli afirmou à CNN que não deve seguir na função após a troca de comando.
Internamente, a insatisfação da legenda foi ampliada após a confirmação de que o presidente da República havia dado carta branca a Lewandowski para a escolha de uma nova equipe. Enquanto isso, Lula não se comprometeu com a preservação de espaços ocupados pelo PSB na pasta.
O incômodo do PSB, legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin, com a perda de espaço no Executivo ocorre desde a reforma ministerial e do movimento do governo para acomodar o Centrão. Um dos resultados foi a transferência de Márcio França do Ministério de Portos e Aeroportos para a pasta de Empreendedorismo e Microempresa.
A avaliação de integrantes é que França acabou rebaixado para uma pasta com menor relevância.
A discussão sobre detalhes do posicionamento do PSB sobre as mudanças na Justiça deve ocorrer em uma reunião da bancada com o presidente da legenda Carlos Siqueira. A data ainda não foi definida.