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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
De olho em 2026

Líder petista diz que eleger prefeitos e vereadores é estratégia para projeto de 2026

“Faz parte da estratégia de fortalecimento do nosso projeto nacional e preparação para as eleições presidenciais”, afirma o deputado federal Rubens Otoni

Postado em 16 de janeiro de 2024 por Francisco Costa
De olho em 2026

“Eleger prefeitos e vereadores em 2024 faz parte da estratégia de fortalecimento do nosso projeto nacional e preparação para as eleições presidenciais”, diz o deputado federal Rubens Otoni (PT), um dos líderes do Partido dos Trabalhadores em Goiás. De olho em 2026, a legenda busca criar um exército de vereadores que assumirão no ano que vem. 

É preciso dizer, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já deixou claro que o plano do PT é a recondução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao mandato. Para isso, em um Estado conservador como Goiás, fazer vereadores parece uma opção mais viável que o número de prefeitos. 

Ainda assim, Otoni diz que o partido quer chegar ao maior número de Paços possíveis. “Onde tivermos chance de disputar as eleições para prefeito, será uma prioridade para o PT e a federação [que inclui PCdoB e PV]. Agora, eleger vereadores será objetivo para os 246 municípios do estado”, reforça. 

Pelo Estado, Goiânia e Anápolis se destacam com chances reais ao partido, mas também a cidade de Goiás, mais ao interior. Na capital, a pré-candidata Adriana Accorsi (PT), que é deputada federal, aparece bem colocada nas pesquisas, entre os primeiros. 

Em Anápolis, o ex-prefeito e deputado estadual Antônio Gomide (PT) é tido como favorito. Na cidade de Goiás, o PT tem tradição e, atualmente, o município é gerido por Aderson Gouvea (PT). 

Sobre parlamentares, Goiânia tem, atualmente, uma vereadora, que é a presidente estadual da legenda, Kátia Maria. Ela substituiu Mauro Rubem, que se tornou deputado estadual. Já Anápolis, dois: Lisieux José Borges e Professor Marcos. 

A ideia, segundo correligionários, é ampliação não só nestes, mas em outros municípios, além de garantir a eleição onde não há representantes. O “fator Lula” será determinante no processo, especialmente se o presidente mantiver boa popularidade e a economia do País estiver bem. 

Goiânia

Goiânia não tem um prefeito do Partido dos Trabalhadores desde Paulo Garcia (PT), que deixou a cadeira com desgastes e foi sucedido por Iris Rezende (MDB) em 2016. A aposta da legenda é a deputada federal Adriana Accorsi. 

Em 2016, ela terminou na quinta colocação e, em 2020, na terceira. Em um cenário aberto como deve estar 2024, o PT acredita que a congressista possa preencher essa lacuna, uma vez que seria capaz de furar a bolha do petismo. 

Anápolis

Em Anápolis, Gomide é visto como potência. Prefeito em dois mandatos, ele deixou a cadeira com alta aprovação, mas perdeu a eleição de 2020 contra a reeleição de Roberto Naves, hoje no Republicanos. Pelo histórico, as bases querem e acreditam no sucesso dele em 2024. 

Em 2008, o petista disputou a prefeitura e, no segundo turno, garantiu 75,6% dos votos, sendo eleito. Em 2012, houve a reeleição em primeiro turno e com marca histórica, à época. Foi o prefeito mais votado do País em cidades com dois turnos, chegando a marca de 88,93% dos eleitores. No ano de 2016 se tornou vereador na cidade e, em 2018, deputado estadual com 36.998. Em 2022, foi reeleito com 45.256.

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