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sábado, 23 de novembro de 2024
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Futuro Incerto

“MDB não me quer”, diz Adib que se reunirá com Caiado para avaliar União Brasil

Prefeito de Catalão em segundo mandato cita quatro possíveis nomes para sucessão na cidade

Postado em 20 de janeiro de 2024 por Redação
Adib foi um dos dissidentes expulsos do partido após apoiar a primeira eleição de Caiado

Francisco Costa e Yago Sales

O futuro político do prefeito de Catalão, Adib Elias (sem partido), segue incerto. O político, que era cotado para retornar ao MDB, afirma que o partido não o quer. Outra legenda possível é o União Brasil do governador Ronaldo Caiado, mas o martelo ainda não está batido. 

“Não tem conversa definida. Eu estaria com o governador na próxima quinta, mas como passou por cirurgia não sei.” Sobre o MDB, Adib brinca: “O MDB não me quer.” Apesar disso, ele afirma que a relação com o presidente da legenda, o vice-governador Daniel Vilela, é boa.

Vale lembrar, Adib foi um dos dissidentes expulsos do partido após apoiar a primeira eleição de Caiado, em 2018. Hoje, como é notório, Vilela é o vice-governador de Ronaldo. 

Sucessão

Ainda ao Jornal O Hoje, o prefeito de Catalão falou sobre sua participação nas eleições municipais. Em segundo mandato consecutivo, ele não pode mais disputar o páreo. Assim, o gestor diz que o foco, no momento, é o trabalho administrativo, especialmente nas obras, mas com vistas na escolha do sucessor. 

Ele cita, pelo menos, quatro nomes: o engenheiro civil Luís Severo Gomides; o líder do governo na Câmara Municipal, vereador Cláudio Lima; ex-prefeito e secretário de Saúde Velomar Rios; e Nelson Fayad. “Vamos escolher quem estiver melhor e tiver chance de ganhar”, declarou em conversa breve com o veículo de comunicação.

No páreo

O deputado estadual Jamil Calife (PP) chegou a ser cotado para entrar na disputa com o nome de Adib. O parlamentar, contudo, já deu sinais que não tem interesse em concorrer ao páreo. Por outro lado, o primeiro deles, o também deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB) é pré-candidato. Do grupo de Jardel Sebba, o parlamentar foi derrotado para o rival, o atual prefeito, em 2020. 

Quem também estava no páreo há quatro anos e pode retornar é o economista, Elder Galdino (MDB). A novidade, que nem é tanta assim, contudo, é a disposição de um candidato da esquerda, Ismael Calon, do PSOL de Guilherme Boulos – o deputado federal de São Paulo. 

O pessolista, que tem milhares de seguidores nas redes sociais, tem o apoio dos ciganos, comunidade da qual faz parte. Crítico do atual prefeito, Ismael quer fazer mudanças significativas na prefeitura. Claro, é o discurso de qualquer um que, de repente, amanhece pré-candidato a um cargo do Executivo. 

Outro nome que vem sendo citado na cidade é o do economista Paschoal (PT). Professor da Universidade Estadual de Goiás, o nome dele é bem avaliado pela executiva estadual da sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem o apoio, inclusive, do federal Rubens Otoni e do ex-deputado Luis Cesar Bueno, ambos petistas. 

Em entrevista ao Jornal O Hoje, Rubens Otoni já garantiu que, além de ter candidatos a vereadores em todas as cidades do Estado, onde houvesse possibilidade, também haveria nome na disputa ao paço municipal. E como não é de se espantar, o economista também conta com o impulso do pai, ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE), Enio Paschoal.

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