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sábado, 10 de agosto de 2024
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Operação Cameroceras

Polícia investiga grupo de Goiás suspeito de vender pornografia infantil pela internet

Ação cumpre 16 mandados judiciais em 11 cidades goianas

Postado em 20 de fevereiro de 2024 por Francisco Costa
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Ação cumpre 16 mandados judiciais em 11 cidades goianas (Foto: Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil de Goiás cumpre, nesta manhã de terça-feira (20), 16 mandados judiciais em 11 cidades goianas. A Operação Cameroceras investiga uma associação criminosa que atuava em grupos da internet para vender conteúdo de pornografia infantil.

De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, a operação mobiliza mais de 70 policiais civis, com apoio da CORE/GT3.

Atualização sobre a Operação Cameroceras

A Polícia Civil informou que foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros. De acordo com a corporação, um mandado de prisão preventiva também foi cumprido na capital.

O indivíduo detido é suspeito de criar dezenas de grupos de vendas de conteúdo de exploração sexual infanto juvenil, além de enviar convite e “amostras” dos materiais para posteriormente vendê-los.

Outras duas pessoas foram presas em flagrante por armazenarem, no momento da busca, material de exploração sexual infantil. Estas prisões ocorreram em Senador Canedo e Mara Rosa. Os agentes apreenderam vários dispositivos eletrônicos que serão periciados.

“Os presos em flagrante delito foram encaminhados ao cárcere e serão submetidos à audiência de custódia, tendo em vista a recente alteração prevista na Lei 14.811/24, que considerou o crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente) crime hediondo, não cabendo fiança”, informa a Polícia.

Outubro passado

Em outubro passado, a Polícia Civil também deflagrou uma operação contra crimes de pedofilia na internet em quatro cidades. À época, um morador de Jaraguá foi preso em flagrante.

Vale destacar, a pena é de um a quatro anos de prisão para quem adquire, possui ou armazena cenas de sexo explícito que envolva criança ou adolescente.

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