Goiás cria força-tarefa para otimizar investigação dos óbitos suspeitos de dengue e chikungunya
Só neste ano, o Estado já confirmou 36 mortes por dengue e uma por chikungunya
O Governo de Goiás criou uma força-tarefa para otimizar o trabalho de investigação dos óbitos suspeitos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (arboviroses). Só neste ano, o Estado já confirmou 36 mortes por dengue e uma por chikungunya, conforme a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES).
Além disso, existem outras 55 mortes em investigação que podem ser por dengue. Estas aguardam análise do Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses. Na estratégia da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), há o o reforço de mais profissionais de saúde.
Segundo o governo, estes trabalhadores avaliam os registros de mortes feitos pelos municípios goianos, por meio dos prontuários médicos. Inicialmente, o comitê fazia reuniões semanais, mas agora as análises são, praticamente, todos os dias, o que aumentou em mais de 200% o encerramento das investigações dos óbitos por dengue.
Dados do boletim epidemiológico da última quinta (29) revelam que Goiás tem 33.538 casos confirmados de dengue e outros 78.798, notificados de dengue. Em relação a chikungunya, são 1.926 confirmações e 2.594 notificações. O primeiro óbito pela doença em 2024 foi confirmado essa semana: uma idosa de 72 anos, natural de Serranópolis, no sudoeste goiano.
Vale citar, neste sábado (2), acontece em todo o País o Dia D – Brasil unido contra a dengue. A mobilização nacional conta com a união do governo federal, estados, municípios e de toda a sociedade para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito, com o tema ’10 minutos contra a dengue’. Em Goiás, as ações também ocorrerão em diversos municípios, com ações já confirmadas em Pirenópolis e Cocalzinho. Atualmente, 114 municípios goianos estão em situação de emergência para arboviroses.