Lula critica gestões anteriores por obras paralisadas
Presidente inaugura BRT e viaduto em Campinas; discurso foca em atrasos de projetos federais
O presidente Lula voltou a criticar, nesta quinta-feira (4), as gestões anteriores por atrasos em obras financiadas com recursos federais nas áreas como educação, saúde e transporte. Ele discursou durante a inauguração de trechos do BRT e de um viaduto na Rodovia Bandeirantes, em Campinas, São Paulo.
O governo afirma que as obras beneficiam 425 mil habitantes, cerca de 40% da população municipal, e transportam diariamente mais de 250 mil pessoas.
“A gente, quando volta, pensa que vai encontrar um país melhor do que a gente pensou, mas eu queria dizer para vocês com muita tristeza. Esse ministro das Cidades [Jáder Filho] encontrou o Brasil com 87 mil casas do Minha Casa, Minha Vida totalmente paralisadas, casas que começaram a ser feitas em 2011, 2012 e 2013”, declarou.
Lula destacou ainda a situação preocupante de obras na área da educação e saúde. “Encontramos no Ministério da Educação, entre creches, escolas, UBS e UPAs na saúde, mais de seis mil obras paradas. E muitas delas nós tivemos que refazer contrato para que a gente pudesse retomar as obras.”
Demora
O ministro das Cidades afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aprovou as obras do BRT de Campinas em 2012, durante o governo da presidente Dilma Rousseff, mas levaram mais de uma década para concluí-las. Três corredores viários integram o transporte rápido: Ouro Verde, Campo Grande e Interligação Perimetral.
“Hoje, depois de 12 anos, presidente, o senhor está entregando essa obra. Isso não pode continuar acontecendo nesse país. As pessoas têm pressa. Essa obra, que é de cerca de R$ 555 milhões, tem, só de recursos do governo federal, perto de R$ 300 milhões”, afirmou o ministro das Cidades. O restante dos investimentos representa a contrapartida da prefeitura municipal de Campinas.
Mais cedo, também no estado de São Paulo, Lula entregou 280 novas ambulâncias para a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (Samu).
Com informações da Agência Brasil