Ocorre nesta quarta audiência do Psol contra Fabrício Rosa
Presidente Cíntia Dias acompanha processo de infidelidade partidária envolvendo vereador Fabrício Rosa
O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) busca na Justiça Eleitoral recurso contra Fabrício Rosa, ou seja, a ocupação de uma vaga na Câmara Municipal de Goiânia, no lugar do vereador.
Rosa era suplente pelo Psol mas veio a assumir a cadeira em 2024, quando já havia aderido ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2022.
A primeira audiência ocorreu nesta quarta-feira (10), às 14h00. O juiz Fernando Moreira Gonçalves a conduziu.
Leia mais: Fabrício Rosa toma posse na Câmara de Goiânia
A presidente do Psol espera que o juiz ouça o vereador. “Queremos apresentar nossa defesa e argumentar sobre a natureza partidária deste mandato”, destaca Cíntia.
O argumento é que, na legislação eleitoral brasileira, a mudança de partido sem justa causa pode configurar infidelidade partidária, permitindo ao partido de origem reivindicar a vaga. O Psol alega que Fabrício Rosa infringiu os princípios e a orientação partidária ao assumir a vereança já filiado ao PT.
Fabrício Rosa assumiu oficialmente o mandato de vereador em Goiânia em abril. Ele foi empossado após a cassação de três vereadores: Paulo Henrique da Farmácia (Solidaridade), Pastor Wilson (PRD) e Edgar Duarte (DC). Junto a ele voltaram os Markim Goyá (PRD) e Bill Guerra (MDB).
Por fim, Fabrício se posicionou na tribuna da oposição e reiterou que deve fazer cobranças da gestão Rogério Cruz (Solidariedade). “Goiânia está uma cidade suja, encardida, maltratada e nós precisar retirar a capital e o povo goianiense desse buraco em que ela foi enfiada”, disse.