Procurador se desculpa após cuspir em funcionária: “Agressão foi injustificável”
Além de pagar uma indenização a mulher, ele gravou um pedido de desculpas
O procurador do estado Bruno Resende Rabello, envolvido em um incidente no qual foi flagrado agredindo verbal e fisicamente uma funcionária de cinema em Belo Horizonte, emitiu um vÃdeo público pedindo desculpas pelo seu comportamento. O caso, ocorrido no dia 9 de julho em um shopping da região centro-sul da capital, que gerou repercussão após imagens de câmeras de segurança se tornarem públicas.
Em uma nota conjunta divulgada pelas defesas de ambas as partes envolvidas, os advogados representantes de Jeniffer Maria Pereira Braga e Bruno Resende Rabello respectivamente, anunciaram que chegaram a um acordo amigável. Segundo o documento, Bruno assumiu a responsabilidade pelo incidente e pediu perdão à vÃtima, além de comprometer-se com a reparação dos danos causados.
“A Justiça foi feita de maneira rápida. Os danos sofridos pela vÃtima estão sendo acompanhados por profissionais e a recuperação será um processo contÃnuo”, afirmou Lorena Ribeiro , advogada de Jeniffer Maria Pereira Braga. “É importante destacar que isso não significa impunidade para Bruno Resende Rabello”, enfatizou.
Imagens da câmera de segurança
De acordo com relatos da vÃtima, o incidente ocorreu quando Bruno, ao tentar obter um refil de pipoca dentro da sala de cinema, agrediu verbalmente a funcionária e tentou forçar o atendimento dentro do local inadequado.
“Ele continuou a gritar e ameaçar, insistindo que eu fosse contra as regras do estabelecimento para atendê-lo”, disse a funcionária. Que se sentiu ameaçada durante todo o episódio.
Após o gerente chamar a PolÃcia Militar e intervir, Bruno fugiu do local, mas sua identificação foi possÃvel através do CPF na nota de compra.
A PolÃcia Civil informou que o caso de agressão depende de uma representação criminal para abertura de investigação formal. Aconselhou a vÃtima a registrar um boletim de ocorrência. A AGE-MG afirmou que não tolera condutas inadequadas de seus membros e garantiu o direito ao contraditório e à ampla defesa, mesmo fora de suas funções institucionais.