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quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Falha cibernética global paralisa diversos setores essenciais

Falha generalizada começou após o mal funcionamento de um antivírus corporativo usado em grandes estruturas digitais

Postado em 19 de julho de 2024 por Luana Carvalho
Falha generalizada começou após o mal funcionamento de um antivírus corporativo usado em grandes estruturas digitais. | Foto: Istock

Nesta sexta-feira, uma falha tecnológica global paralisou operações em diversos setores. Companhias aéreas cancelaram voos, emissoras ficaram fora do ar e sistemas de bancos e saúde foram prejudicados.

American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam seus voos devido a problemas de comunicação. As companhias aéreas tomaram a decisão logo após a Microsoft anunciar que resolveu uma interrupção em seus serviços de nuvem, que afetou várias companhias aéreas de baixo custo, embora não esteja claro se há uma relação direta.

“A falha de um software de terceiros está impactando sistemas de computadores globalmente, inclusive na United. Estamos trabalhando para restaurar esses sistemas e, por enquanto, mantemos todas as aeronaves nos aeroportos de partida”, informou a United em comunicado. “Os voos que já estão no ar seguem para seus destinos.”

O governo australiano afirmou que as falhas em mídia, bancos e telecomunicações parecem estar ligadas a um problema na empresa global de segurança cibernética Crowdstrike. Um alerta da Crowdstrike, analisado pela Reuters, indica que o software “Falcon Sensor” da empresa está causando travamentos no Microsoft Windows, resultando na famosa “Tela Azul da Morte”.

O alerta, enviado às 02h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira, também incluiu uma solução manual para o problema. Um porta-voz da Crowdstrike não respondeu a pedidos de comentário.

Não há indícios de que a falha seja um incidente de segurança cibernética, afirmou Michelle McGuinness, Coordenadora Nacional de Segurança Cibernética da Austrália, em uma publicação.

Impactos

A falha cibernética impactou fortemente o setor de viagens. Aeroportos em Tóquio, Amsterdã, Berlim e vários na Espanha relataram problemas e atrasos. Companhias aéreas internacionais, como a Ryanair, alertaram sobre falhas nos sistemas de reserva.

No Reino Unido, sistemas de reservas médicos estavam offline, de acordo com relatórios de autoridades médicas no X, enquanto a Sky News, uma das principais emissoras de notícias, ficou fora do ar, pedindo desculpas pela interrupção das transmissões ao vivo.

Bancos e instituições financeiras na Austrália, Índia e África do Sul alertaram clientes sobre falhas em serviços, enquanto o LSEG Group reportou uma interrupção em sua plataforma de dados e notícias.

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