Na última terça-feira (23), em São Paulo, a família de Leonardo Klier passou mal após consumir um molho de tomate que continha pedaços de bichos. O produto, da marca Fugini, esteve no centro de outra denúncia similar na mesma semana.

Leonardo explicou que tanto sua mãe, Marialva Gonçalves da Cruz, de 62 anos, quanto seu sobrinho sentiram-se mal devido ao incidente e procuraram atendimento médico para investigar a causa. O resultado dos exames sairá em 20 dias. “Eles consumiram metade do molho de domingo (21) para segunda (22), mas não imaginavam que isso os estava deixando doentes,” relatou Leonardo. Na quarta-feira (24), ao descongelar o restante do molho, sua mãe percebeu um cheiro forte e encontrou os bichos dentro do pacote. Leonardo destacou que o produto estava dentro da validade.

Outro caso semelhante ocorreu na mesma semana, quando um homem encontrou “restos orgânicos” em um molho de tomate da mesma marca. Em resposta, a Fugini publicou uma nota em seu site, sugerindo que o problema pode ter sido causado por “práticas logísticas inadequadas no transporte e armazenamento das embalagens por terceiros”. A empresa também mencionou que o armazenamento prolongado na geladeira após a abertura pode contribuir para esse tipo de problema.

A Fugini afirmou que essas ocorrências são raras e não indicam problemas de qualidade. Para eles são processos naturais de oxidação ou decomposição, comparáveis ao que ocorre com frutas, ovos ou pães.