O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (25/07) os resultados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC), que revelam um aumento significativo no número de empresas comerciais em Goiás.

Durante o ano de 2022, o estado registrou 71,3 mil unidades locais, marcando um novo recorde desde o início da série histórica em 2007. Em comparação, 2021 teve 68,8 mil unidades.

A média salarial no estado também apresentou crescimento, com um aumento de 5,7% em relação a 2021, alcançando o valor mais alto já registrado. O governador Ronaldo Caiado destacou a importância desse crescimento para a economia local, afirmando que “isto significa mais emprego e renda para a população.”

O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, atribuiu esse crescimento ao dinamismo e à competitividade do mercado goiano. Ele ressaltou que “o aumento na média salarial demonstra não apenas um crescimento econômico substancial, mas também um progresso tangível na qualidade de vida dos trabalhadores goianos.”

Destaques do Comércio Goiano

Em 2022, Goiás registrou um aumento de 3,5% no número de empresas comerciais em comparação a 2021, alcançando a oitava maior posição no país. O comércio de veículos, peças e motocicletas destacou-se com 7,6 mil unidades locais, o sexto melhor resultado nacional.

As empresas comerciais em Goiás pagaram R$ 9,8 bilhões em salários e outras remunerações para 348,1 mil trabalhadores. Resultando em uma média salarial de R$ 2.174,18 mensais, equivalente a 1,79 salários mínimos. A média salarial nacional em 2021 foi de 1,7 salário mínimo.

O comércio por atacado apresentou o maior pagamento médio mensal, R$ 3.463,75 (2,86 salários mínimos), seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com R$ 2.432,18 (2,01 salários mínimos).

Receita Bruta

A receita bruta de revenda de mercadorias no setor comercial de Goiás atingiu R$ 282,5 bilhões em 2022, representando 3,9% da receita nacional de R$ 7,2 trilhões.

Desse total, 55,2% veio do comércio por atacado (R$ 156 bilhões), 35,9% do comércio varejista (R$ 101,3 bilhões) e 8,9% do comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 25,2 bilhões). Goiás ocupa a oitava maior posição em receita bruta no comércio por atacado e no comércio varejista no Brasil.

Sobre a PAC

A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) oferece uma visão detalhada das características estruturais do segmento empresarial de comércio no Brasil. Essas informações são essenciais para a análise e o planejamento econômico tanto do setor privado quanto dos diferentes níveis de governo.