João Reynol

Com o fim das férias, a manhã desta quinta-feira (1º) será marcada pela volta às aulas  do segundo semestre letivo da rede municipal de ensino de Goiânia, com o planejamento pedagógico nas 376 unidades educacionais da capital. Os mais de 117 mil alunos de escolas e Cmeis retomam às aulas e o semestre prossegue até o dia 12 de dezembro, com 92 dias letivos pela frente.

O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Bem-Me-Quer, no Setor Crimeia Leste, que antes atendia 68 crianças, virá para o segundo semestre com capacidade para atender 300 crianças em período integral, com idade entre 6 meses a 4 anos. 

São 12 salas amplas, cozinha, seis banheiros infantis, dois banheiros acessíveis, fraldário, lactário, sala de coordenação/direção, sala de professores, almoxarifado e parquinho. A nova estrutura foi feita com ambientes de rápida implantação, pensados para fins educacionais. O material é de aço de alta resistência, paredes de painel isotérmico, que portam sistemas elétricos, lógicos, hidráulicos e de refrigeração. As salas possuem aparelhos de ar-condicionado.

Reconhecendo a importância do bem-estar emocional dos alunos, a SME intensificou o suporte psicológico nas escolas. Psicólogos e orientadores educacionais estarão à disposição para oferecer atendimento e realizar atividades que promovam a saúde mental dos estudantes. Oficinas de mindfulness, rodas de conversa e palestras sobre temas relevantes serão algumas das ações promovidas.

Pais e responsáveis também estão otimistas com o retorno às aulas. Joana Silva, mãe de um aluno do 5º ano, expressou sua confiança nas medidas adotadas: “É reconfortante saber que a escola está preparada para receber nossos filhos de maneira segura. Espero que este semestre seja muito produtivo para todos”.

Mais Alfabetizada

Em junho deste ano foi divulgado que Goiânia conquistou a 7ª posição no ranking nacional das capitais mais alfabetizadas do país, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), figurando, assim, no top 10. A capital ficou à frente de cidades como São Paulo e Brasília. Lideram a lista as capitais do Sul, Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), respectivamente, seguidas de Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com o IBGE, para ser considerada alfabetizada a pessoa deve saber ler e escrever “pelo menos um bilhete simples” ou uma “lista de compras”, independentemente de estar ou não frequentando escola ou de ter concluído períodos letivos.

O Censo 2022 mostrou que a taxa de alfabetização entre os brasileiros é de 93%. Entre as 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabem ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões, não sabem. (Especial para O Hoje)