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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Racismo

Mulher é detida por ofensas raciais e desacato

De acordo com relato das funcionárias do mercado, a mulher entrou no estabelecimento, destruiu equipamentos e mercadorias, e começou a proferir xingamentos

Postado em 5 de agosto de 2024 por Luana Carvalho
A mulher reagiu, desferindo um tapa no policial. | Foto: Reprodução

Uma mulher de 52 anos foi presa em flagrante na noite de quinta-feira (1º) em São Paulo, acusada de injúria racial e desacato. O incidente ocorreu na rua Caiubi, no bairro de Perdizes, zona oeste da cidade.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a suspeita entrou em uma unidade da rede de mercados Oxxo, onde danificou equipamentos e mercadorias. Durante o tumulto, ela teria proferido insultos, incluindo ofensas raciais, contra duas funcionárias do estabelecimento.

As vítimas relataram que a mulher se identificou como policial federal e acusou uma das atendentes de ser traficante de drogas. A suspeita também afirmou que uma parente era agente federal e que usaria essa conexão para prejudicar as funcionárias.

Após o ocorrido, as funcionárias acionaram a Polícia Militar. Quando os agentes chegaram, a mulher já havia deixado o local e retornado para sua residência, localizada a cerca de 100 metros do mercado. Os policiais então foram até o apartamento da suspeita e solicitaram que ela descesse para conversar.

Ao descer, a mulher afirmou que estava sangrando e insistiu que conhecia uma traficante que trabalhava no Oxxo, alegando possuir provas, mas sem apresentá-las. Quando tentou retornar ao prédio, foi impedida pelo policial, que a segurou pela blusa. A mulher reagiu, desferindo um tapa na mão do agente.

Neste momento, a situação se intensificou, com o policial derrubando a mulher ao chão e imobilizando-a, dizendo: “Você está pensando que é quem? Tá ficando louca? Põe a mão para trás”. A suspeita, que não teve o nome divulgado, foi presa e permanece à disposição da Justiça.

A rede Oxxo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações.

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