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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Companhia Aérea

Voepass é a antiga Passaredo: Entenda a história da companhia envolvida no acidente em Vinhedo

Entenda a trajetória da Voepass, desde sua fundação como Passaredo até o trágico acidente em Vinhedo

Postado em 9 de agosto de 2024 por Vinicius Lima
VoePass
Entenda a trajetória da Voepass, desde sua fundação como Passaredo até o trágico acidente em Vinhedo | Foto: Reprodução

Na tarde desta sexta-feira, 9, um avião da Voepass caiu na cidade de Vinhedo, em São Paulo. O voo 2283, operado por um ATR-72, levava 57 passageiros e quatro tripulantes. Infelizmente, todos os 61 a bordo perderam a vida. A empresa confirmou que a aeronave partiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP) e estava em plenas condições de voo no momento da decolagem.

A Voepass, anteriormente conhecida como Passaredo, está atualmente passando por um período de expansão. No final de julho, a companhia anunciou novos voos para a Bahia, Minas Gerais e o Distrito Federal. Além disso, a partir de janeiro de 2025, a Voepass planeja reativar suas bases em Brasília (DF), Uberlândia (MG), Vitória da Conquista (BA) e Barreiras (BA).

Com sede em Ribeirão Preto (SP), a Voepass opera uma frota de 15 aeronaves da fabricante franco-italiana ATR, incluindo os modelos ATR 72-500, ATR 72-600 e ATR 42-500. A empresa também mantém um codeshare com a Latam, o que facilita a compra de passagens através da maior companhia aérea. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Voepass é a quarta maior companhia aérea do Brasil, com uma participação de 0,5% do mercado doméstico. Em 2023, a empresa transportou mais de 500 mil passageiros e opera em 37 destinos nacionais.

História da Passaredo

A história da Passaredo começa em 1995, quando o empresário José Luiz Felício fundou a Passaredo Transportes Aéreos. Com experiência prévia no transporte rodoviário, Felício iniciou a companhia aérea com duas aeronaves Embraer 120 Brasília. A empresa logo se expandiu, mas, em 2002, precisou suspender suas operações devido à crise econômica que afetava o setor.

A Passaredo voltou a operar em 2004 com o nome Passaredo Linhas Aéreas. A recuperação foi um sucesso até 2012, quando a empresa enfrentou novos problemas financeiros e entrou em recuperação judicial. Esse processo foi encerrado em 2017, mas a empresa teve uma breve transição em que foi vendida para a Itapemirim, embora o negócio tenha sido cancelado.

Em 2019, um marco importante ocorreu: a Passaredo adquiriu a MAP Linhas Aéreas, uma companhia que operava principalmente na região Norte do Brasil. Após essa aquisição, a Passaredo não só incorporou novos destinos e operações, mas também mudou sua identidade visual e passou a se chamar Voepass.

José Luiz Felício, o fundador da Passaredo, faleceu em outubro de 2023, aos 81 anos. Atualmente, a companhia é liderada por seu filho, José Luiz Felício Filho, que continua a dirigir a Voepass em um momento de expansão e adaptação.

Sobre a Operação e Responsabilidade

Procurada para esclarecimentos, a Latam informou que apenas comercializa passagens da Voepass, sendo a operação da companhia de responsabilidade exclusiva da Voepass. Assim, qualquer questão sobre o voo e a tragédia em Vinhedo é tratada diretamente com a empresa Voepass.

A tragédia aérea em Vinhedo destaca não apenas a importância da segurança no transporte aéreo, mas também o impacto profundo que eventos como este têm nas vidas das pessoas envolvidas e em suas famílias. Enquanto a investigação sobre o acidente continua, a Voepass e suas operações são colocadas em foco, lembrando-nos da longa e complexa história da empresa que chegou a este ponto.

Queda de avião em Vinhedo se torna o 5º acidente aéreo mais fatal do Brasil

Queda de avião em Vinhedo se torna o 5º acidente aéreo mais fatal do Brasil. Na sexta-feira, 9 de agosto de 2024, um avião com 61 pessoas a bordo caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, resultando em um dos acidentes aéreos mais fatais da história do Brasil. Com a confirmação da morte de todos os ocupantes, o desastre foi classificado como o 5º acidente aéreo mais letal do país, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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