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sexta-feira, 8 de novembro de 2024
homicídio

Mãe acusa médico de ter matado seu filho após agressão

Alessandra explicou à equipe médica que o filho tinha um histórico de depressão e bipolaridade, solicitando que ele fosse sedado

Postado em 12 de agosto de 2024 por Leticia Marielle
Mãe acusa médico de ter matado seu filho após agressão
Mãe acusa médico de ter matado seu filho após agressão. | Foto: Divulgação

A mãe de Richard Ferreira da Cruz, de 20 anos, acusa um médico do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, de ser responsável pela morte do jovem. Segundo ela, Richard deu entrada na unidade no sábado (10) à noite com um ferimento de faca no pescoço, que já estava “estabilizado”. Contudo, a situação teria se agravado após uma confusão, na qual um soco atingiu a área ferida.

No domingo (11), o caso foi encaminhado para investigação pela Delegacia de Homicídios. Alessandra, mãe de Richard, relatou que, após o filho ser vítima de um assalto e sofrer uma facada, ele foi atendido no hospital e estava em observação. Ela recebeu uma ligação do hospital na madrugada de domingo, informando que Richard estava muito agitado. Alessandra dirigiu-se ao hospital e explicou à equipe médica que o filho tinha um histórico de depressão e bipolaridade, solicitando que ele fosse sedado. No entanto, Richard levantou-se da cama e afirmou que iria embora.

De acordo com a mãe, um médico teria reagido de maneira agressiva, gritando com Richard e, em seguida, agredindo-o com chutes e socos, o que teria reaberto a ferida. Alessandra afirmou que tentou intervir, mas foi ameaçada pelo médico. O jovem começou a sangrar novamente e foi levado para a sala vermelha. Alessandra então foi à delegacia registrar a agressão e, ao retornar ao hospital algumas horas depois, foi informada da morte de seu filho.

Em nota, o Hospital Municipal Lourenço Jorge afirmou que Richard teria atacado os profissionais de saúde, que precisaram adotar medidas de proteção para conter o paciente. A Secretaria Municipal de Saúde declarou que a morte foi causada pelos ferimentos prévios de arma branca e ressaltou que o paciente estava agitado e agressivo, exigindo medidas de contenção. A identidade do médico envolvido não foi divulgada.

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