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quarta-feira, 14 de agosto de 2024
VazaXandão

O que Flávio Dino disse em defesa de Alexandre de Moraes

Conversas mostram que gabinete estava sendo “usado como braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo”

Postado em 14 de agosto de 2024 por Yago Sales
| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Desde que vazaram informações de conversas do ministro Alexandre de Moraes, o primeiro a defendê-lo em público é Flávio Dino.

O colega de Supremo Tribunal Federal (STF) de Moraes, Flávio Dino fez declarações nesta quarta-feira (14).

Anteriormente, Dino, que participava de evento sobre a regulamentação das redes sociais, classificou, como “crime”, o fato de Moraes cumprir o dever na Corte. Ele também disse que não enxergou violação.

O “Folha de S.Paulo” publicou reportagens que denunciam que Moraes “escolhia” investigados para combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes era o chefe do órgão.

Ao mesmo tempo, conversas encontradas mostram que gabinete estava sendo “usado como braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo”.

Leia mais: Aliados de Lula saem em defesa de Alexandre de Moraes

Ao mesmo tempo, disse: “Neste momento, ele [Moraes] é acusado de um crime gravíssimo, qual seja, cumpriu o seu dever. Em relação a certos parâmetros de organização do mundo, aquele que cumpre o seu dever é atacado e nós estamos diante da inusitada situação em que se questiona o exercício de ofício do poder de polícia [do TSE]”.

Flávio Dino não vê crime

“Confesso que, desde ontem [terça-feira] à noite até aqui, não consegui encontrar em que capítulo dispositivo, preceito, isso viola qualquer tipo de determinação da nossa ordem jurídica. Por isso, ministro Alexandre, sei que vossa excelência caminha absolutamente em paz com a sua consciência”, disse ainda, Dino.

Por fim, em nota divulgada na noite de terça (13), o gabinete de Alexandre de Moraes afirma que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República.”

Os repórteres da Folha de S. Paulo afirmam que receberam a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes entre agosto de 2022, período de campanha eleitoral. Os arquivos vão até maio de 2023.

 

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