Silvio Santos morreu no sábado, 17, por broncopneumonia após infecção por influenza A (H1N1). A princípio, ele exigiu que seu enterro seguisse as tradições judaicas. A família realizou o sepultamento no domingo, 18, em uma cerimônia restrita a familiares e amigos próximos. Silvio Santos pediu uma despedida discreta, sem velório público.
Sendo assim, A associação Chevra Kadisha de São Paulo administra o Cemitério Israelita e considera o local um templo santo. Eles restringem o acesso e exigem comprovação de origem judaica para permitir a entrada, reforçando o controle recentemente. Ou seja, a tradição judaica não incentiva homenagens no local de sepultamento.
Silvio Santos, filho de imigrantes judeus sefarditas, seguiu as tradições culturais de sua família ao ser enterrado. Além disso, a Congregação Israelita Paulista afirma que a tradição judaica realiza sepultamentos simples, sem enfeites ou flores. Enfim, a família envolveu o corpo em uma manta branca e fez o enterro rapidamente após o falecimento, seguindo o costume que, segundo a tradição, garante o repouso da alma.
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