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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Eleições venezuelanas

Venezuela critica União Europeia após comunicado de Josep Borrell sobre eleições

O país comandando por Maduro criticou duramente a UE após emitir um comunicado sobre a situação política no país

Postado em 25 de agosto de 2024 por Davih Lacerda
maduro
Nicolás Maduro está no poder na Venezuela desde 2013 | Foto: Divulgação

No sábado (24), o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela qualificou o comunicado publicado por Josep Borrell. Alto representante da União Europeia para assuntos estrangeiros, como “sujo” e um suposto apoio a um golpe de Estado no país latino-americano. O ministério acusou Borrell de tentar intervir nos assuntos internos da Venezuela.

Posição da União Europeia e resposta venezuelana

O comunicado da União Europeia afirma que, apesar da recente sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Sendo assim, confirmando a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho.

O Conselho Nacional Eleitoral é o órgão legalmente responsável pela publicação transparente e detalhada dos resultados oficiais. Borrell também afirmou que a União Europeia “continuará a trabalhar com seus parceiros regionais para garantir que a vontade do povo venezuelano, expressa nas urnas, seja respeitada”.

Leia também: Dez países da América Latina e EUA negam validação da vitória de Maduro

Então, em resposta, a chancelaria venezuelana declarou que a declaração de Borrell “afunda novamente esse bloco [UE] em uma lama putrefata” e reflete “ódio e complexo” do representante europeu. De acordo com a Venezuela, Borrell, sob instruções dos Estados Unidos, tenta demonstrar uma conduta intervencionista e neocolonial ao apoiar um suposto golpe de Estado fascista na Venezuela.

Críticas adicionais e reivindicações

Por fim, Caracas também acusou a União Europeia de “desrespeitar continuamente a soberania e independência” da Venezuela. Além disso, descreveu o comunicado europeu como um “panfleto” que apoia as atas publicadas pela oposição, as quais o chavismo afirma ter falsificado.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela afirmou que as declarações de Borrell serão lembradas como um exemplo de “vergonha diplomática mundial”. Além disso, exigiu que a União Europeia se abstenha de comentar sobre assuntos que pertencem exclusivamente aos venezuelanos.

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