O cantor Gusttavo Lima usou suas redes sociais no último domingo (8) para desabafar sobre a inclusão de sua empresa, a Balada Eventos, em uma investigação relacionada a um esquema de lavagem de dinheiro. Documentos judiciais revelaram que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa e o sequestro de imóveis e embarcações pertencentes à mesma.

Segundo os documentos, a Balada Eventos está sendo associada a uma rede de lavagem de dinheiro ligada a apostas ilegais e a empresas de José André da Rocha Neto, um empresário da Paraíba. A defesa do cantor negou qualquer envolvimento com atividades criminosas. Alegou que a Balada Eventos vendeu um avião para uma das empresas investigadas, e não está ligada diretamente ao esquema.

O cantor expressou sua frustração com a situação. “Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura!”, afirmou. Ele argumentou que vendeu o avião de forma legal e registrou a venda corretamente junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa que adquiriu o avião, a JMJ, é a atual proprietária da aeronave, e a transferência está sendo processada conforme as normas.

Além disso, Lima criticou a abordagem da investigação, sugerindo que a autoridade responsável poderia ter optado por emitir uma intimação para a Balada Eventos, ao invés de realizar bloqueios e sequestros de bens. A nota da defesa reiterou que tanto a Balada Eventos quanto Gusttavo Lima não têm qualquer vínculo com organização criminosa ou exploração de jogos ilegais.