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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Preço Alto

Energia elétrica puxa queda de preços em agosto, diz IBGE

Batata inglesa e tomate também contribuíram para o recuo

Postado em 10 de setembro de 2024 por Tathyane Melo
Batata inglesa e tomate também contribuíram para o recuo | Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A energia elétrica, com uma redução de preços de 2,77%, foi o item que mais contribuiu para a queda da inflação oficial – 0,02% – em agosto deste ano. Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de preço da energia elétrica se explica pelo retorno à bandeira tarifária verde em agosto. Além disso, também pela redução das tarifas em cidades como São Paulo (-2,43% a partir de 4 de julho, em uma das concessionárias), São Luís (-1,11% a partir de 28 de agosto), Vitória (-1,96% a partir de 7 de agosto) e Belém (-2,75% a partir de 7 de agosto).

Do mesmo modo. com um recuo médio de preços de 0,73%, os alimentos para consumo em domicílio também tiveram um impacto em agosto. Em especial devido ao comportamento de produtos como tubérculos, raízes e legumes (-16,31%) e hortaliças e verduras (-4,45%).

“O fator mais preponderante [para a redução de preços] foi a maior oferta de tubérculos, raízes e legumes, por conta de temperaturas mais amenas nessa época do ano, o que favorece o ritmo da colheita e o aumento de produtividade no campo”, explica André Almeida, pesquisador do IBGE.

Altas

A gasolina, com alta de 0,67%, foi o item que mais contribuiu para evitar uma queda maior da taxa de inflação em agosto. Com dois reajustes seguidos, o combustível acumula elevação de preços de 3,84% desde julho.

Além disso, alguns alimentos também apresentaram inflação no mês: mamão (17,58%), banana-prata (11,37%) e café moído (3,70%). A refeição fora do domicílio subiu 0,33%.

Outros itens que tiveram alta de preços relevantes em agosto foram os planos de saúde (0,58%) e a educação de nível superior (1,09%).

Com informações da Agência Brasil

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