Trabalhadores terceirizados da Equatorial permanecem em greve
Os grevistas pedem um reajuste salarial de 35%, além de um aumento no vale-alimentação e melhorias nas condições de trabalho
Os trabalhadores que prestam serviço para a Equatorial Goiás continuam em greve desde a última sexta-feira (6). A paralisação começou em Goiânia e se espalhou para outras cidades do estado. Os grevistas pedem um reajuste salarial de 35%, além de um aumento no vale-alimentação e melhorias nas condições de trabalho.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) sugeriu um aumento de 15% e um acréscimo de R$50 no vale-alimentação, mas não houve acordo. Os trabalhadores rejeitaram as propostas, como um reajuste de 3,69% e o aumento do vale-alimentação para R$35, após três rodadas de negociação.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Manutenção de Rede e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás (Sindtelgo), Dione Oliveira, participou das reuniões e ressaltou que cinco profissionais perderam a vida em acidentes de trabalho nos últimos 90 dias.
Por meio de nota, a Equatorial esclareceu que a greve envolve apenas os funcionários terceirizados, enquanto os empregados diretos prestam os serviços normalmente. Segundo a empresa, uma nova reunião deve acontecer no Tribunal Regional do Trabalho até o fim de setembro.