Seca extrema faz rios da Amazônia atingirem níveis históricos
A falta de chuvas e o prolongamento da seca reduziram os níveis dos rios Solimões, Acre e Madeira
Três dos principais rios da Bacia Amazônica – Solimões, Acre e Madeira – atingiram seus menores níveis da história nos últimos dias, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB). A seca extrema faz rios da Amazônia quase secarem, isso associada à falta de chuvas, tem agravado a situação na região.
A princípio, na quinta-feira (12), o Rio Solimões, em Tabatinga (AM), chegou a -171 mm, o menor nível já registrado no local. No mesmo dia, o Rio Acre, em Rio Branco (AC), atingiu a cota de 126 cm. A cidade de Rio Branco, fortemente afetada por queimadas, suspendeu aulas e eventos públicos devido à má qualidade do ar.
Neste sábado (14), o Rio Madeira, em Porto Velho (RO), atingiu 41 cm, algo inédito desde o início do monitoramento em 1967. Em menos de 10 dias, o nível do rio diminuiu 55 cm. Rondônia enfrenta, assim como o Acre, uma crise de queimadas e seca severa, com voos cancelados e medidas restritivas para atividades ao ar livre.
Além dos três rios com níveis históricos, outras áreas da Bacia do Amazonas também enfrentam seca extrema. Por fim, o Rio Ji-Paraná, em Rondônia, e o Rio Solimões, em Fonte Boa (AM), estão classificados nessa categoria pelo SGB.