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sábado, 21 de dezembro de 2024
Câmara de Goiânia

MDB, SD e UB encabeçam disputa por cadeiras

Partidos rivalizam para ter maioria no Legislativo da capital goiana

Postado em 19 de setembro de 2024 por Thiago Borges
Partidos rivalizam para ter maioria no Legislativo da capital goiana | Foto: Reprodução
Partidos rivalizam para ter maioria no Legislativo da capital goiana | Foto: Reprodução

A disputa eleitoral municipal é protagonizada pelos candidatos ao Paço Municipal. De fato, chefiar o executivo é um desejo de todo e qualquer partido. Porém, a disputa pelas prefeituras não é a única faceta de uma eleição municipal, já que é nesse período que se forma o legislativo dos municípios brasileiros e os partidos buscam angariar o máximo de cadeiras possíveis nas Câmaras Municipais – que entrega quanto maior a representação, maior poder de barganha e político para as legendas.

Em Goiânia, a conversa nos bastidores da política é que três siglas devem protagonizar essa disputa: MDB, Solidariedade e União Brasil. A situação do MDB é atípica. O partido tem história na política goiana, sobretudo na cena goianiense. A sigla venceu 4 das últimas 5 disputas pelo Paço Municipal e na única eleição que o prefeito não era emedebista, compôs a vice na chapa do petista Paulo Garcia, com Agenor Mariano, atual presidente metropolitano do MDB.

Pelo histórico, é de se espantar a ausência da sigla na chapa majoritária. Apoiando Sandro Mabel (União Brasil), o partido chegou a ser cogitado a indicar a vice. Entretanto, a responsabilidade ficou a cargo do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil) – que tem próximo de si um grupo político formado por Avante, Agir, PMB, PRD e PSB. Com isso, a alta cúpula emedebista viu a tenente-coronel da Polícia Militar de Goiás (PMGO), Cláudia Lira, do Avante, ser indicada. 

O andamento dos fatos fez com que o diretório municipal do partido voltasse os olhos para a Câmara Municipal de Goiânia – onde atualmente possui a maior bancada, com 10 vereadores em exercício e um em licença particular. É lá que a sigla enxerga a possibilidade do partido não sair sem protagonismo, como um mero coadjuvante, nestas eleições na capital. Como já mostrado anteriormente pelo jornal O Hoje, Agenor já afirmou que o objetivo é eleger 12 vereadores dos 37 que ocuparão as cadeiras da Câmara. 

A segunda maior bancada de vereadores em Goiânia, o Solidariedade quer se firmar de vez na política, mostrando sua força como um partido em ascensão. O partido mostrou articulação política com a filiação do atual prefeito e candidato à reeleição Rogério Cruz, e pelo segundo ano consecutivo terá um representante encabeçando uma chapa na disputa pelo Paço. Além disso, a sigla quer dar um passo a mais, já que atualmente com seis vereadores na bancada em exercício, o objetivo da legenda pretende manter o protagonismo no legislativo goianiense.

Por sua vez, o União Brasil quer conquistar um maior protagonismo na Câmara. Atualmente com 4 vereadores, o partido está atrás do MDB e Solidariedade e busca nessas eleições alavancar as candidaturas à vereança para que se solidifique o trabalho em Goiás não apenas nos cargos executivos. 

Vale ressaltar que, caso seja eleito, será relevante para Sandro Mabel, candidato do União Brasil ao Paço Municipal, ter uma base consolidada de vereadores ao seu lado. Pensando em governança, Mabel teria ao seu lado a bancada do partido e grande parte dos vereadores do MDB, já que as siglas andam lado a lado em Goiânia, representados na união do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e seu vice, Daniel Vilela (MDB).

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