Flow nega acusações de Marçal sobre manipulação de debate e recebimento de dinheiro público
Candidato do PRTB acusou grupo de receber mais de R$ 400 mil de cofres públicos
O grupo Flow negou as acusações do candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) que afirmou que o grupo de mídia recebeu dinheiro público e manipulou o debate.
As falas do candidato vieram após ser expulso do debate por descumprimento das regras, na última terça-feira (24), à imprensa. “O Portal da Transparência mostra que o prefeito Ricardo Nunes já investiu R$ 648 milhões com tudo que é de mídia e de imprensa. O Flow, por exemplo, recebeu R$ 474 mil. Eu fico me perguntando, o que o Flow tem que receber de R$ 474 mil de dinheiro público? Então aqui fica mais uma promessa nova: vamos cortar o bolsa imprensa ano que vem”, afirmou Marçal.
Leia mais: Professor Alcides quer bolsa universitária municipal em Aparecida
Além disso, o ex-coach afirmou, em sabatina do Metrópoles na última quarta-feira (25), que o grupo teria manipulado o sorteio do debate. “Não faz sentido, em um debate, um sorteio sair 3 vezes eu com a Marina [Helena]. Isso é improvável na matemática. O Tramontina não interrompeu a fala do Datena. Ele ficou por 2 minutos me destruindo”, disse o candidato.
Em nota, o grupo Flow repudiou as acusações. O grupo afirma que as declarações “são completamente infundadas e atentam contra a nossa reputação construída com dedicação, transparência e ética”.
O grupo garante que investigou o caso através do Portal da Transparência da prefeitura da capital paulista. O Flow afirma que os R$ 474.999,62 pagos – ao qual Marçal se referia – foram ao “Flow Mídia e Publicidade LTDA”, e que a empresa “não faz e nunca fez parte do Grupo Flow”.