Nesta terça-feira (1) celebra-se o “Dia Internacional do Café”, uma data estabelecida em 2015 pela Organização Internacional do Café (OIC) com o objetivo de unificar as comemorações ao redor do mundo. O Brasil se destaca como o principal produtor de café, representando aproximadamente 38% do mercado global nos últimos anos. Esse percentual é superior à soma dos outros maiores produtores, como Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia, que juntos totalizam 33%. A importância do país na cadeia produtiva do café reforça seu papel fundamental nas discussões sobre sustentabilidade e inovação dentro da indústria.

Confira ranking de países que mais consumiram café em 2021

• 1º lugar – A Finlândia é o país que lidera o consumo mundial per capita de café. Ao todo, cada habitante consumiu 10,4 kg de café por ano.
• 2º lugar – Suécia com 9,28 kg
• 3º lugar – Bélgica com 8,99 kg
• 4º lugar – Noruega com 8,19 kg
• 14 º lugar – Brasil com 6,3 kg

Os benefícios do café

O consumo de cafeína traz vários benefícios, como aumento da excitação, alerta, humor e memória, além de promover o bem-estar por meio da liberação de beta-endorfinas. A substância possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e afeta o estado redox das células de forma dependente da dose. Embora sua ação principal ocorra no sistema nervoso central, a cafeína também impacta tecidos periféricos, como coração e músculos, com efeitos ainda em estudo. Pesquisas sugerem que o café pode ajudar a reduzir a incidência de doenças crônicas e a mortalidade geral.

No esporte, a cafeína é considerada um recurso ergogênico que melhora o desempenho físico, especialmente em atividades de resistência e alta intensidade. Ela diminui a percepção de fadiga e dor, aumenta a atenção e promove a mobilização de ácidos graxos livres, reduzindo a dependência de glicogênio. Atletas de diversas modalidades utilizam a cafeína, preferindo formas anidras (cápsulas ou pó) por sua maior potência. Seu uso é permitido pela Agência Mundial Antidoping (WADA).