Uma linha direta destinada a receber denúncias contra o rapper e produtor Sean Combs, amplamente conhecido como Diddy, registrou um número surpreendente de 12 mil chamadas em apenas 24 horas. O advogado Tony Buzbee divulgou a informação e acredita que o número de processos contra Diddy aumentará significativamente com o surgimento dessa linha direta.

“Recebemos 12 mil ligações em um único dia. Nossa tarefa hercúlea agora é analisar cada uma dessas chamadas, identificando vítimas e testemunhas, e coletando provas”, explicou Buzbee em entrevista ao site “Law & Crime”. Ele ainda acrescentou que “quase 100 pessoas estão trabalhando nessa missão”.

Diddy foi preso em 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, extorsão e facilitação de prostituição. Desde sua detenção, detalhes sobre as festas exclusivas que ele promovia, frequentadas por diversas celebridades, começaram a emergir.

Festas de Diddy

Segundo a fonte, muitas celebridades se apressavam em deixar a festa entre 2h e 3h da manhã, após um sinal não especificado do anfitrião. Esse sinal indicava que comportamentos extremos começariam a ocorrer, com mulheres se despindo em público e o uso de substâncias ilícitas se intensificando. Além disso, testemunhas relataram que garotas de programa, contratadas por Diddy, chegavam ao local para atender aos desejos dos convidados.

As acusações contra o rapper incluem abuso sexual sistemático, uso de drogas para coerção e violência física contra várias mulheres, mas Diddy nega todas as alegações. A investigação segue em andamento, e se condenado, ele pode enfrentar uma pena que varia de 15 anos a prisão perpétua.

Até o momento, Buzbee informou que 120 pessoas acusam Diddy de má conduta sexual, incluindo 60 homens e 60 mulheres, dos quais 25 eram menores de idade na época dos supostos crimes.