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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
mundo

Netanyahu promete intensificar conflitos e frustra esperança de paz após morte de líder do Hamas

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometeu intensificar sua ofensiva contra Israel

Postado em 18 de outubro de 2024 por Yasmin Farias
Netanyahu promete intensificar conflitos e frustra esperança de paz após morte de líder do Hamas
Foto: 18/02/2024REUTERS/Ronen Zvulun

As esperanças de um alívio nos conflitos no Oriente Médio foram frustradas nesta sexta-feira após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmar sua intenção de manter as operações militares em Gaza e no Líbano, apesar da morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar. Sinwar, apontado como um dos arquitetos do ataque de 7 de outubro de 2023, foi morto por forças israelenses em uma operação em Gaza na quarta-feira.

Netanyahu celebrou a morte de Sinwar como um marco importante, mas destacou que a guerra continuará até que todos os reféns mantidos pelo Hamas sejam libertados. Ele também indicou que os confrontos não se limitariam à Faixa de Gaza, com a expansão das operações militares para o sul do Líbano, onde o grupo Hezbollah se fortalece. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometeu intensificar sua ofensiva contra Israel em resposta à morte de Sinwar.

A postura do premiê israelense contrasta com a de líderes ocidentais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, que viram na morte de Sinwar uma oportunidade para negociar um cessar-fogo. Autoridades americanas, como o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmaram que Sinwar vinha bloqueando negociações e que sua morte poderia abrir caminho para um acordo.

No entanto, um diplomata sênior no Líbano indicou que a esperança de que a eliminação de Sinwar resultasse no fim do conflito foi equivocada. “Esperávamos que a morte de Sinwar fosse um ponto de virada para a paz, mas parece que estávamos enganados”, disse à Reuters.

Enquanto as tentativas de mediação, principalmente dos Estados Unidos, falham, o conflito segue escalando, envolvendo também o Irã, que já trocou mísseis com Israel em abril e outubro deste ano.

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