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sábado, 26 de outubro de 2024
Comemoração

Ação no Parque Areião marca Dia Internacional da Pessoa com Nanismo

No Brasil, o dia 25 de outubro é conhecido como Dia de Combate ao Preconceito Contra a Pessoa com Nanismo

Postado em 24 de outubro de 2024 por Leticia Marielle
Ação no Parque Areião marca Dia Internacional da Pessoa com Nanismo. | Foto: Divulgação/Michelly Matos

Nesta quinta-feira (24), o Instituto Nacional de Nanismo (INN) promoveu uma ação de conscientização em celebração ao Dia Internacional da Pessoa com Nanismo, que ocorre em 25 de outubro. O evento foi realizado no Parque Areião, em Goiânia, e está aberto ao público. As atividades começam às 8 horas e vão até o meio-dia, com brinquedos para crianças e a exibição do curta-metragem em realidade virtual “Na Altura do Coração: o Nanismo na Vida Real”.

No Brasil, o dia 25 de outubro é conhecido como Dia de Combate ao Preconceito Contra a Pessoa com Nanismo, uma data que visa aumentar a conscientização sobre essa deficiência, reconhecida oficialmente apenas em 2004. Juliana Yamin, presidente do INN, destaca a relevância da data, enfatizando que as pessoas com nanismo ainda enfrentam falta de respeito. “Infelizmente, muitos ainda veem a pessoa com nanismo como um alvo de piadas, o que não é exagero. Apesar de já termos avançado, ainda há um longo caminho pela frente”, afirma.

O nanismo abrange mais de 750 tipos de displasias ósseas conhecidas mundialmente. Geralmente, mulheres com nanismo têm menos de 1,40m de altura e homens, menos de 1,50m. A acondroplasia é a forma mais comum, uma condição genética rara que afeta a cartilagem e os ossos, resultando em baixa estatura e membros curtos, com uma estimativa de 1 a cada 25 mil nascidos vivos.

Dia de Combate ao Preconceito Contra a Pessoa com Nanismo. | Foto: Divulgação/Michelly Matos

O curta-metragem

O curta-metragem “Na Altura do Coração: o Nanismo na Vida Real” oferece uma experiência imersiva. O documentário apresenta a vida de três pessoas com diferentes displasias ósseas: Fernando Vigui (acondroplasia), Gigante Léo (displasia diastrófica) e Monalisa Ned (displasia espondiloepifisária). Filmado em 360º, o projeto permite que o público vivencie de forma intensa as barreiras arquitetônicas e sociais que esses indivíduos enfrentam.

“Utilizamos a tecnologia de cinema imersivo 360º, posicionando a câmera na altura dos personagens para que o público tenha uma perspectiva da visão deles no cotidiano. O objetivo é evidenciar a falta de acessibilidade, desconstruir o capacitismo e cultivar a empatia, alterando a percepção sobre o nanismo no Brasil”, explica Juliana. Após um pré-lançamento em São Paulo, essa será a primeira exibição do curta em Goiânia.